sábado, 29 de janeiro de 2011
Andando nas nuvens
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
É fácil parar de respirar
sábado, 22 de janeiro de 2011
Vou fugindo
violão na sacola
Decidida a nunca mais voltar
Nem muito menos olhar para trás
Na bagagem apenas o coração
Que levo até você
Na última noite sonhei contigo
Não me lembro direito de tudo
Mas sei que você estava lá
E quando acordei
Decidi que estava cansada de sofrer
De sentir essa dor terrível
Não aguento mais meus olhos, minha boca e meu coração
Cansei
E decidi ir embora
Para nunca mais voltar
Na sacola, apenas meu violão
Tão importante quanto o meu coração
Nele canto minhas melodias de saudade
Que cansaram e transbordaram pelas cordas e notas musicais
Vou fugindo sem olhar para trás
Cansei disso tudo
Não quero mais esperar a hora certa para jogar
Estou apostando todas as minhas fichas
Seja o que Deus quiser
Não sei qual caminho trilhar
E nem em que direção seguir
Mas vou em frente
Sem saber para onde
E caso me encontre pelo caminho
Não hesite em gritar o meu nome.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Obrigada por cuidar
Quero que esteja perto de mim
Não sei como será a vida daqui pra frente
Mas mesmo assim agradeço pelo seu cuidado
Preocupação
Atenção
Agradeço por termos nos
perdoado
Sei que fui boba
Mas valeu a pena
No momento em que estou mais só
É você que aparece
Esse é pra você
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Difícil de assimilar
Mas o que será isso? Que sentimento é esse? Ela não consegue entender o que sente. Claro, pois é ridículo tentar racionalizar o irracional. O que se sente se sente, não tem explicação. Mas sozinha e perdida em pensamentos, ela tenta colocar pontos e vírgulas na ideias. Só que sem mais nem menos uma voz chega e ela se atrapalha novamente. Todo o castelo de cartas se desfaz com um sopro. O coração começa a acelerar, a boca seca, a pupila dilata. Como sempre. E ao invés de ter conseguido racionalizar tudo aquilo, o que acontece é ainda maior: mais sentimentos para pensar.
Às vezes o olhar perdido a entrega. Não quer comer e nem dormir. Só pensar no futuro, mesmo que ele venha a acontecer dali a algumas horas, dias ou meses. Não importa. Ela continua ali. Ainda sem entender, lógico. Mas a dimensão é tão grande que ela nem liga mais. Decide apenas sentir. E fechar os olhos. E imaginar a próxima vez.
domingo, 16 de janeiro de 2011
Não me acorde
Medo de errar
Medo de perder
Medo de arriscar
Medo de um dia acordar e não te ver
De nunca mais poder ouvir sua voz
De saber que você foi um sonho
Será que você de fato existe?
Não que eu duvide, mas tenho medo de que este seja apenas mais um sonho daqueles em que eu acordo na melhor parte
Se você existe vêm para cá
Meu coração bate, mas é capaz de parar se aqui você não estiver
Venha e por favor, não me acorde, deixe-me sonhar.